Pois bem! Vamos conversar um pouco sobre isso.

Vivemos num mundo extremamente agitado, cheio de informações, pressões sociais, psicológicas e etc...Pedem-nos padrões: de beleza, cultural, até padrão religioso, padrão de comportamento, dentre outros. Pedem-nos que sejamos parecidos, uniformes, não unidos, mas uniformes.

Porém, nós sabemos que a união não se trata de serem todos iguais, pelo contrário, trata-se de sermos diferentes e por isso, nas diferenças, estarmos unidos. Por exemplo, o quebra-cabeça: as peças só se unem por que são diferentes. Somos assim também. Só existirá a UNIÃO quando cada um de nós assumirmos o que somos e aceitar o outro como ele é para para assim nos completar.

Isso é um grande desafio. Aliás, o que na vida não é um desafio?! Ser pessoa é um desafio. Por que trata-se de ser muito além que um ser vivente e pensante, é ser colaborador na construção social, é ser manifestação de amor, de solidariedade, de acolhida, de perdão, enfim, é ser mais que um QUALQUER, é ser ALGUÉM que, de fato, faça a diferença.

Fazer a diferença exige sair de si mesmo e agir... e eis a questão problemática. Quem quer sair de si para fazer a diferença, fazer acontecer, dar o passo quando todos dizem: “isso não é da minha conta, é obrigação do governo"? Quem quer dedicar um pouco do seu tempo aos outros, a um trabalho social? Quem quer ter a coragem de acreditar nas pessoas quando a maioria diz que ela precisa é da pena de morte, pois segundo eles, MATAR é mais “fácil, rápido e cômodo”, “resolve-se logo esse problema...”. Poucos estão dispostos a viver o desafio de ser pessoa. Repito, ser pessoa não significa estar vivo. Vivo, até o porco da gripe suína está (coitado rsrs). Qual a vantagem de estar vivo, se a vida não for vivida pra produzir mais vida?

Talvez não tenhamos encontrado sentido pra viver por que temos vivido por viver, temos vivo mais pra nós mesmos do que para os outros, visto que o ser humano não foi feito para viver isolado, mais em comum.

O desejo de querer “SUMIR” é conseqüência da pressão que sofremos e do esquecimento de que viver é estar com quem se ama, é perdoar quando for preciso, lutar sem desistir; é dizer para os problemas o tamanho do seu Deus e quando tudo estiver perdido aprender a dizer: seja o que Deus quiser! E, aguardar, por que o que virá, CERTAMENTE será possível viver sem se desesperar.

Não é preciso SUMIR. Apenas ASSUMA o problema e controle-o não deixando que ele controle você.

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Infelizmente, vivemos num pais onde as pessoas não tem o hábito de ler, aprofundar conhecimentos, buscar observância dos fatos por todos os ângulos mas, tem o angustiante hábito de só se informar pela televisão e formar opinião somente a partir desse meio de comunicação que na maioria das vezes é tendencioso e incompleto.

A leitura trás o conhecimento, amplia saberes e visões. Os jornais, os documentos oficiais, as leis e tudo aquilo que na maioria das vezes não é mostrado na televisão e quando mostrado é distorcido, não é lido e estudado por boa parte dos brasileiros que querem ser INDEPENDENTES, LIVRES, BEM SUCEDIDOS e que querem ver mudanças na sociedade. Até por que o papel dos meios de comunicação tendenciosos é justamente esse: cegar as pessoas e convence-las de que, o que se mostra ali é a mais pura e única verdade do globo terrestre.

O pior de tudo isso é quando essa mesma parte da população, que não tem acesso ou que não procura ter acesso à informação completa e de qualidade, resolve ter opinião formada e expor essa opinião como se fosse a VERDADE suprema e absoluta, sem contar a autonomia com que falam e discutem certos assuntos.

Se informar e formar opinião somente com o conteúdo que nos transmitem os meios de comunicação, mais especificamente, a televisão é um mal enorme que pode causar um mal maior ainda. Liberdade de expressão é um direito que todos temos, porém, para que o "mico", a "garfe", a arrogância, a prepotência, o engano, a distorção da verdade não venham nos assombrar seria essencial que cada um buscasse analisar os fatos dos mais variados angulos possíveis e não somente pela medíocre e insustentada opinião que nos passam, por exemplo, um Jornal Nacional da vida, uma revista Veja, um Datena ou qualquer um desses programas pobres de fofoca que veiculam por aí...

Quem dera se todos pudessem ter informação de qualidade, onde fossem mostrados todos os ângulos dos fatos. Quem dera se, ao invés de aceitarmos passivamente a montoeira de coisas que vem da TV, fossemos buscar outras fontes de informação, nos alimentarmos delas para assim podermos ter uma opinão sustentada por bons argumentos e, pelo menos, próxima da verdade.